O Bahrein que está no Golfo Pérsico é Tilos de Alexandre o Grande.
Vindos de Musandam e depois de passar por Ras-al-Khaimah e pelo DubaI não tivemos dificuldade em verificar que a notável obra que está a ser feita no forte português do Bahrein é digna de elogio. E essa referência é tanto mais positiva quanto é certo que a estrutura que aqui encontramos é muito semelhante a que funcionou na ilha de Ormuz .
A ampliação da fortaleza conquistada por Dom Antão de Noronha, em Outubro de 1559, leva-nos ao paralelismo com a Torre de Belém e ao progresso que esta representa. É uma unidade de defesa dotada de um mecanismo de protecção com três baluartes à italiana que a torna inexpugnável à semelhança do que acontecia aliás em Mazagão.
O forte, só quando foi abandonado em 1650 deixou de funcionar. Com o fim para que foi criado, proteger a presença portuguesa no golfo garantindo que o comércio do Indico não seria perturbado, mesmo assim o projecto de Albuquerque não pode ser completado uma vez que a entrada do Mar Vermelho, em Aden, não foi conquistada . Albuquerque pensava poder completar os objectivos económicos das Cruzadas mas o poder e a morte impediram-no.
Hoje falo-vos do Cairo, vindos da Jordânia e do deserto de Wadi Rum lugar em que a memória de Lawrence da Arábia está bem presente sobretudo quando se sabe que o autor dos Sete Pilares da Sabedoria foi o factor essencial para limitar a influência do Império Otomano no Médio Oriente durante a primeira Grande Guerra. O silêncio do deserto, o contacto com os beduínos, o chá de menta com cardamomo numa tenda , tudo isso nos põe em contacto com a natureza humana e com o monoteísmo.
A cidade de Petra, na Jordânia, de onde vínhamos, é um lugar mítico, mercê da arte de esculpir nas pedras vermelhas do deserto da cultura dos nabateus. A cidade esteve escondida do mundo durante séculos até que o suíçoJohann Ludwig Burckhardt a redescobriu em 1812 , essa maravilha .
Perante a fachada do tesouro celebrizada no filme de Indiana Jones ou a imponente representação do mosteiro, ficam muitas interrogações essenciais: quem construiu esta maravilha do mundo ?
Os nabateus inventaram a técnica os gregos e os romanos deram-lhes a imaginação e a arte e assim, temos resultado de uma encruzilhada mágica de várias influências.
Descobri o site por acaso, numa tentativa de descobrir o percurso de Afonso de Albuquerque no Golfo Pérsico, pois tenciono, um dia fazer essa viagem. Vejo que alguém já teve essa ideia e transmitiu-a da melhor forma: fotografias, relato escrito e audio. Os meus sinceros parabéns. Haja gente interessada em manter viva a chama da nossa história.
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ResponderEliminarOs meus sinceros parabéns. Haja gente interessada em manter viva a chama da nossa história.
Saudações.
André Lima
Caro André Lima
ResponderEliminarMuito obrigado pelo comentário.
Compreendeu exactamente o nosso espírito.
Bem haja.
Sempre ao dispôr
Guilherme d'Oliveira Martins